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27/09/2010

Fora de brincadeira - Concurso Oficial de Justiça PJ-H 2010

Pois é pessoal, se você, assim como eu, foi até a cidade designada e prestou a prova para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, para o cargo de Oficial de Justiça PJ-H, que acabou sendo anulado, tenho algumas novidades um pouco velhas, mas que já norteiam um pouco para a próxima prova.
A juíza corregedora presidente da comissão da seleção, Maria Cláudia Cachapuz, afirma que o tribunal tem necessidade desses profissionais e espera que o processo seja concluído o quanto antes: Sabemos que há pessoas que foram aprovadas de forma lícita, mas, como as investigações apontaram para a possibilidade de vazamento da prova, entendemos que era necessário cancelar para não comprometer a lisura do processo, afirma a juíza, ao ressaltar que a decisão do TJ baseou-se nas informações levantadas pelo Ministério Público Estadual.


O MPE segue apurando irregularidades no concurso para oficial de Justiça. Com o aprofundamento das investigações em relação ao concurso para oficial de Justiça do Tribunal de Justiça, o Ministério Público constatou a existência de vínculos pessoais entre os candidatos aprovados com provas idênticas. Além do já conhecido de irmãos aprovados com nota final idêntica, foram verificadas situações envolvendo marido e mulher, cunhados, colegas de trabalho, amigos e namorados, entre outros. Nesta segunda-feira, 16, o TJ anunciou a anulação da prova em função das denúncias de irregularidades. 
Inicialmente, as investigações dos titulares das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Especializada Criminal – Setor de Combate aos Crimes Licitatórios, e do Núcleo Integrado de Investigações Criminais do MP, que conta com integrantes da Polícia Civil, foram motivadas por denúncias como a de que candidatos fizeram provas absolutamente iguais e marcaram as mesmas alternativas em todas as 78 questões objetivas, inclusive nas que erraram. 
Na apuração dos fatos foram ouvidas cerca de 20 pessoas. Os elementos probatórios reunidos foram encaminhadas ao conhecimento da Comissão de Concurso, a fim de contribuir para a decisão administrativa de anulação da prova, providência esperada pelo MP. 
Maiores detalhes sobre o caso não estão sendo divulgados pelos Promotores porque a investigação corre sob sigilo, prosseguindo na busca da responsabilização individual dos envolvidos nas irregularidades.
Pois é meu povo, o jeito é estudar pelo edital antigo com as atualizações das leis, pois a juíza garantiu que nada será alterado, inclusive, pessoas que não haviam se inscrito, não poderão fazê-lo. Fica a dúvida quanto as abstenções, será que esse pessoal poderá fazer a prova?
Sinceramente, espero que não...


Via Agência de Notícias imprensa@mp.rs.gov.br/(51) 3224-6938

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